Este espaço cibernético é o "sítio" onde espero trocar algumas impressões com muitos dos "navegadores" que gostam das coisas do mar.Não é por acaso que se chama " o Esstrinqueiro", termo em desuso que significa o marinheiro que lida(va) com a estrinca, que era um engenho «de eixo horizontal destinado a manobra das vergas , mastaréus e outras que demandassem grande força» Era usada a bordo das naus onde ,em manobra, os cabos passavam numa abertura feita no convés , chamada "chaminé da estrinca". Nos galeões, esta "maquinaria" , era substituída por dois cabrestantes .
Sou descendente de um deses "estrinqueiros", nascido e criado numa terra de forte tradição marinheira - Esposende - , cujos filhos estiveram na Carreira da Índia, logo nas primeiras Armadas; nas frotas do Brasil, em 1514; nas Índias de Castela; no tráfico negreiro; nos Bancos do Bacalhau ,desde o Séc.XVI, no norte da Europa, na comercialização do sal, enfim ,por esses mares do Senhor, onde tantos naufragaram!
Julgo ter muitos elementos (documentados) que poderei dar a conhecer. Espero também vir saber (muito) do que não sei...
Para isso, saudo desde já, todos aqueles que queiram entrar nesta "viagem" extraordinária ao passado das nossa gesta marítima litorânea, que abordará também a construção naval e a construção de modelos à escala de navios antigos.
Sejam Bem Vindos!
Zé Feliz
Caro amigo José Felgueiras,
ResponderEliminarTive agora mesmo a informação desta excelente novidade que dá pelo titulo de "Estrinqueiro".
Estarei presente sempre que julgue necessário ou oportuno. E parabéns pela iniciativa.
Um grande abraço,
Reinaldo Delgado